EDITORIAL
Chamar a este blog "a irresponsabilidade à beira mar plantada", "sobre a partidocracia", "comendo as migalhas que caem da mesa da Europa", etc, seria redutor e fastidioso para a inquietude do meu e dos vossos espíritos.
Embora me preocupem a estupidez e a mediocracia instaladas por aí instaladas - epidermes de uma cultura colectivista, provinciana e avessa ao futuro -, muito mais do que me preocupa a generalizada roubalheira, pensei dever temperar reparos sociais e políticos com pensares, meus e alheios, sobre a vida e sobre a morte.
Tenho o coração cheio de palavras, mas não o ensinei a escolhê-las. Antes me socorri da muleta da razão. E ela cresceu e impôs-se-me por demasiado tempo. Hoje, quero que seja o coração a ditar-me o rumo, mesmo tropeçando aqui e ali em palavras mal escolhidas. O ler e o reler do que escrevo e reescrevo, e as bordoadas amigas com que entendam presentear-me, ajudarão a fazer melhor.
Sêde bem vindos!
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