EDITORIAL
Chamar a este blog "a irresponsabilidade à beira mar plantada", "sobre a partidocracia", "comendo as migalhas que caem da mesa da Europa", etc, seria redutor e fastidioso para a inquietude do meu e dos vossos espíritos.
Embora me preocupem a estupidez e a mediocracia instaladas por aí instaladas - epidermes de uma cultura colectivista, provinciana e avessa ao futuro -, muito mais do que me preocupa a generalizada roubalheira, pensei dever temperar reparos sociais e políticos com pensares, meus e alheios, sobre a vida e sobre a morte.
Tenho o coração cheio de palavras, mas não o ensinei a escolhê-las. Antes me socorri da muleta da razão. E ela cresceu e impôs-se-me por demasiado tempo. Hoje, quero que seja o coração a ditar-me o rumo, mesmo tropeçando aqui e ali em palavras mal escolhidas. O ler e o reler do que escrevo e reescrevo, e as bordoadas amigas com que entendam presentear-me, ajudarão a fazer melhor.
Sêde bem vindos!
Acima do gosto de me dar a conhecer, há que contribuir para usar a internete como veículo de crescimento. Com rigor, com respeito, não fugindo à especulação fundamentada, não fugindo à irreverência. Limitado pelo meu saber e pela minha imaginação, e querendo de tudo tratar, preciso de vocês. Agradeço os comentários, apelo à humildade do que pergunta para saber mais. "To be and not to be is the answer" porque sabemos hoje que cada coisa contendo em si o seu contrário.
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