sexta-feira, maio 27, 2011

QUERO


Maria Cerveira

Quero que me ouças sem julgar-me
Quero que opines sem aconselhar-me
Quero que confies em mim sem exigir-me
Quero que me ajudes sem pretenderes decidir por mim
Quero que me cuides sem anular-me
Quero que me olhes sem te projetares en mim
Quero que me abraces sem me asfixiar
Quero que me dês ânimo sem me empurrar
Quero que me apoies sem que seja um fardo para ti
Quero que me protejas sem necessidade de mentir
Quero que te aproximes sem me invadir
Quero que conheças as coisas que menos gostes em mim
Que as aceites e que não pretendas mudá-las
Quero que saibas... que hoje podes contar comigo... sem  condições

Jorge Bucay
BARCO JUNTO À CANTAREIRA



MORREU O CÃO DA CASA

Baco de seu nome, foi-se. Tinha há uns meses escrito uma breve epopeia no facebook sobre as minhas relações de desconforto com a sua prolongada existência. Alivia-me a consciência o facto de ele não ser do meu relacionamento no facebook e por isso desconhecer o que ali então escrevi.

Reuni  esses escritos numa pequena publicação que ofereci a alguns amigos menos facebookianos. Aqui vo-la ofereço também, numa versão que podereis descarregar em http://dl.dropbox.com/u/24548651/Baco.pdf.