
Gostava de escrever na água, com os olhos, os milhares de páginas que rasguei antes de as ter escrito.
Gostava de escrever na água, com a razão, o que fica da busca que me faço, do tudo e do nada que sou.
Gostava de escrever na água, com o coração, os meus sonhos e o meu ser, mais os encontros e os afagos das húmidas musas.
Gostava de escrever a minha vida na água, com o meu corpo, ao sabor do acaso e ao meu sabor.
C. Marques Pinto
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